Consumidor consciente e evoluído agora já pode estender seus cuidados para uma área vital: o sexo. Nos EUA, tá virando onda. Lubrificantes orgânicos, algemas feitas de materiais reciclados, preservativos vegetarianos - sem proteínas animais em sua fabricação - e brinquedos eróticos feitos de madeira ou vidro são a nova tendência na revolução verde do planeta. Eba!

Além de cuidados com a qualidade dos alimentos e outros produtos, agora os consumidores ecologicamente despertos geraram uma ala nova no mercado: acessórios eróticos "verdes". O que é muito natural, afinal. De mesma forma que um consumidor responsável se informaria sobre o material utilizado na fabricação dos produtos que consome, os usuários de artigos eróticos estão começando a ser mais conscientes do que compram.
Nos EUA, a tendência tá bombando. Alliyah Mirza, fundadora da empresa Earth Erotics, uma das líderes do setor erótico ecológico, assegura que a demanda por seus produtos não para de crescer. "Os consumidores responsáveis compram comida orgânica e tomam outras decisões em suas compras baseadas no impacto em sua saúde ou no meio ambiente. Por isso, é natural que a tendência tenha saltado para o campo dos brinquedos para adultos", afirma a empresária.
Os produtos mais vendidos são lubrificantes orgânicos, brinquedos eróticos feitos de vidro ou madeira, algemas fabricadas com materiais reciclados e, ainda, preservativos vegetarianos, ou seja, sem proteínas animais no processo de industrialização.
E é bom o pessoal se ligar mesmo pois, além da preocupação básica sobre quanto tempo um preservativo leva para se biodegradar depois que vai pro lixo, a indústria dos produtos ligados à sexualidade tem aspectos preocupantes. Alguns brinquedos eróticos comuns incluem em sua industrialização uma substância química chamada ftalato, que torna o plástico mais flexível mas é proibida na Europa e na Califórnia por causar problemas de desenvolvimento. Outro exemplo: só com óleos lubrificantes, os fabricantes nos EUA faturaram mais de US$ 82 milhões no ano passado, mas muitos de seus usuários não sabem que estes produtos contêm substâncias químicas poluentes, como as encontradas em anticongelantes.
FONTE: EFE
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