Com jeito de pegar em vários países, inclusive no Brasil, a moda boa agora é fazer interferências urbanas, replantando em espaço público árvores frutíferas, arbustos e ervas.
A ideia é cada um plantar por conta própria sementes e mudas em ruas, canteiros e terrenos baldios - a ação já foi comparada ao grafite. Tem gosto de anarquia. Saudável anarquia, embora alguns se imaginem soltando "bombas" de sementes. Aliás, a galera também se une aos ativismos da turma pró-bike. Sinais dos tempos: bicicletada e jardinagem libertária, a dupla dinâmica dos novos jovens do planeta.
Nascia a expressão "jardinagem libertária", que, ao longo deste ano, espalhou-se de Curitiba para outras cidades do país. A ideia é cada um plantar por conta própria sementes e mudas em ruas, praças, canteiros e terrenos baldios - a ação já foi comparada ao grafite e é alvo de críticas. "Escolhemos esse nome porque, em primeiro lugar, não pedimos autorização para plantar a bromélia. Percebemos que cada um pode interagir criativamente com a cidade ou transferir essa liberdade para o poder público. Nossa idéia não é fazer uma ONG, formar um movimento, nada disso. É uma poética urbana", explica Goura Nataraj, 28, professor de ioga e membro do coletivo Interlux de arte livre, que propõe intervenções no espaço público.
Aos poucos, divulgada na web, a jardinagem libertária alcançou Blumenau, Campo Grande, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras cidades. Mas a invenção não foi brasileira, não. Sem saber, os dois curitibanos pioneiros estavam entrando em ressonância com movimentos semelhantes em outros países.
O ponto de encontro virtual é o site guerrillagardening.org, criado por Richard Reynolds para registrar suas investidas noturnas em um canteiro do prédio, no qual plantou lavanda, ciclâmen e dracena. No livro "On Guerrilla Gardening" (sobre jardinagem de guerrilha, em português), lançado neste ano, Reynolds define a atividade como "o cultivo ilícito na terra de alguém", sem vinculá-la a nenhuma vertente ideológica.
Os exemplos incluem ações como a de um jardineiro que plantou 3.400 mudas de maconha num terreno do empresário Rupert Murdoch e a de um grupo que plantava girassóis em Bruxelas e, no ano passado, criou o dia internacional da guerrilha girassol.
Essa diversidade é vista também no Brasil: em Curitiba, as ações são feitas por artistas plásticos, em Campo Grande, pelos vegetarianos, e, no Rio, por pessoas ligadas a ações pró-moradia. “Nós damos a sombra, você a água fresca”, slogan curitibano dos anos 70, convida a coletividade para o plantio de árvores. A galera também se une aos ativismos da turma pró-bike. Sinais dos tempos: bicicletada e jardinagem libertária, a dupla dinâmica dos novos jovens do planeta.
CONHEÇA MAIS
http://jardinagemlibertaria.wordpress.com/
http://guerrilhasdosjardins.zip.net/
DÊ UMA OLHADA ESPECIAL NISSO
http://www.guerrillagardening.org/
http://guerrilhasdosjardins.zip.net/
DÊ UMA OLHADA ESPECIAL NISSO
http://www.guerrillagardening.org/
Muito legal essa iniciativa! Tentei fazer isso uma vez, eu e Silvaninha, plantamos umas mudas de árvores numa praça com pouquíssimas àrvores mas elas não resistiram sem cuidados diários. Isso que era inverno... mas valeu mesmo assim! Bjinho! Tiane
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