O organismo será conhecido oficialmente como a Entidade da ONU para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento de Mulheres, mas as autoridades afirmam que ela será citada como ONU-Mulheres (www.unwomen.org).
Após anos de difíceis negociações, a Assembleia Geral aprovou em julho a criação da entidade, que fará a fusão de quatro divisões distintas da ONU que atualmente lidam com questões de gênero e das mulheres. São elas:
- Divisão para o Avanço das Mulheres (DAW, criada em 1946)
- Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação para a Promoção da Mulher (Instraw, criada em 1976)
- Escritório de Assessoria Especial em Questões de Gênero (OSAGI, criada em 1997)
- Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem, criada em 1976)
A ONU-Mulheres parte com um orçamento de US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 850 milhões
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, anunciou a indicação da ex-presidente chilena Michelle Bachelet para liderar o novo organismo. Bachelet liderou o governo de centro-esquerda do Chile de 2006 até março deste ano, quando foi sucedida pelo conservador Sebastian Piñera. No ano passado, a revista Forbes a situou como a 22ª mulher mais poderosa do mundo.
A ex-presidente, que cursou dois anos do ensino médio nos Estados Unidos, foi presa no Chile em 1975, junto com sua mãe, pela junta militar de direita que tomou o poder do país no golpe de 1973. Exilada na Austrália, ela se mudou depois para a ex-Alemanha Oriental antes de voltar em 1979 ao Chile, onde estudou Medicina e se especializou em pediatria.
FONTE: REUTERS
A ex-presidente, que cursou dois anos do ensino médio nos Estados Unidos, foi presa no Chile em 1975, junto com sua mãe, pela junta militar de direita que tomou o poder do país no golpe de 1973. Exilada na Austrália, ela se mudou depois para a ex-Alemanha Oriental antes de voltar em 1979 ao Chile, onde estudou Medicina e se especializou em pediatria.
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