Dentro de um saco especial e direto para o congelador. É assim que a nova aposta de jeans sustentável pode ser “lavada”. Sem precisar de água, sabão ou máquina de lavar, o jeans orgânico apresentado na Alemanha chega ao Brasil e mostra que é possível agregar tecnologia à moda e tornar um produto popular em algo mais verde.
Usando algodão, fibras e tingimentos sem componentes químicos ou agressivos ao meio ambiente, a peça de vestuário mais popular do planeta ganhou duas versões mais sustentáveis: uma calça e um short, ambos dupla face. Ou seja, além de orgânicos e com uma limpeza eco-eficiente, as peças ainda contemplam o critério de versatilidade, tão importante na moda sustentável.
Estiloso e eco-eficiente - Apesar do boa ideia, o jeans que elimina bactérias e sujeiras ao ficar congelado por em média 12 horas não tem o resultado de limpeza 100% efetivo (em caso de lama, por exemplo, não é recomendada a lavagem alternativa e é preciso recorrer à lavagem tradicional), e mesmo depois do processo de esfriamento, algumas manchas poderão ser notadas na peça.
Defeito? Para a representante da peça no Brasil, a empresária Jandira Barone, longe de um ser um defeito, esse fator deve ser encarado como um positivo diferencial do produto. “Os consumidores não compram calças com lavagem desbotadas, rasgadas e manchadas? O conceito é o mesmo, só que será um detalhe produzido pelo próprio dono da peça”, argumenta a sócia da Tristar, marca de jeans carioca que tem a peça como seu principal produto.
Para Barone, o descongelamento e congelamento repetido do jeans ainda ajuda a amolecer as fibras e a torná-lo cada vez confortável, facilitando o ajuste da peça ao corpo do cliente. "O resultado é uma bela peça e totalmente confortável", disse Jandira.
Mesmo com um valor que pode ser considerado por muitos um preço nada “enxuto” (R$ 300,00), o jeans verde é um exemplo real de como a moda e a responsabilidade com o meio ambiente podem seguir um caminho ético e estiloso, com o apoio que vai dos métodos orgânicos e naturais de produção até as mais novas tecnologias e pesquisas.
FONTE: EcoPlanet
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