A mutilação genital feminina (MGF), uma violação dos direitos humanos fundamentais, assume diferentes formas em diferentes países: remoção parcial ou total do clitóris, corte dos pequenos lábios ou extração de todos os órgãos genitais externos e consequente costura dos dois lados da vulva.
Estima-se que mais de 130 milhões de meninas e mulheres no mundo sofreram mutilação genital. Pelo menos 2 milhões de meninas a cada ano - 6 mil por dia - correm o risco de sofrer de MGF. O corte, que geralmente é feito sem anestesia, pode ter sérias consequências para a saúde ao longo da vida - incluindo infecção crônica, dor durante micção, menstruação, relação sexual e parto, além de óbvios traumas psicológicos. Algumas meninas morrem na operação de corte, geralmente como resultado de hemorragia ou infecção.
O que fazem os ativistas - Apesar de a MGF ser praticada em nome da tradição e da cultura em muitos países, muitas organizações de base nessas nações estão lutando dentro da mesma cultura para erradicá-la. Além de oferecer suporte jurídico para as meninas, as entidades geram fóruns para facilitar a comunicação entre os ativistas, criando intercâmbio de informações, idéias e estratégias para impedir a prática da mutilação. Assinaturas de e-mail estão disponíveis para carregar gratuitamente. Além disto, grupos como Equality Now estabeleceram fundos para formação de militantes.
Esta entidade agitou várias iniciativas concretas em alguns países, entre elas:
Promulgação de uma lei contra a MGF no Mali. | |
Protesto contra a não aplicação da lei contra a MGF na Tanzânia. | |
Acabou com a censura do governo sobre campanha para parar a MGF na Gâmbia. | |
Reconhecimento da MGF como base para pedido de asilo político nos Estados Unidos. | |
Lutou contra os esforços do governo de medicalização da MGF no Egito. | |
Protesto contra o fracasso do UNICEF para financiar esforços para extinguir a MGF. |
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